Our

Research

Scientific Publications including Articles, Abstracts, Notes, and a variety of contributions based on innovative research conducted at the Institute. These works reflect our commitment to scientific excellence and the advancement of knowledge in their respective fields, making significant contributions to academic development and addressing contemporary challenges.

Bioluminescence

 IPBio conducts extensive research on the diversity and ecology of bioluminescent organisms, with a focus on bioluminescent insects and mushrooms from the Atlantic Forest. Weekly monitoring has been carried out in the Reserve area for over 10 years, leading to important scientific discoveries with international impact. One of the most notable is the first recorded bioluminescent insect emitting blue light in South America: Neoceroplatus betaryiensis (Nature, 2019).

Wildlife Monitoring

IPBio conducts continuous wildlife monitoring in the Betary Reserve, covering fish, amphibians, birds, and mammals. This work is carried out using photography and video equipment, along with advanced technology for bioacoustic research.
These studies play a crucial role in the conservation of Atlantic Forest wildlife, providing valuable data for science and supporting the development of effective strategies for biodiversity preservation and management.

Bioacoustics

For nearly a decade, IPBio has been conducting bioacoustic research in the Betary Reserve to study the sound patterns of local wildlife and their relationship with the environment. Bioacoustics is a powerful tool for biodiversity monitoring, enabling the identification of species, analysis of behavioral patterns, and detection of environmental changes over time.

Amphibians

 The Atlantic Forest is home to a wide variety of frogs, toads, and tree frogs, which are the focus of surveys and research in the Betary Reserve. In addition to species inventories, IPBio studies ecological dynamics and the effects of climate change on these amphibians. The institute has amassed 15 years’ worth of monitoring data, resulting in publications in specialized scientific journals.

Fungi

IPBio conducts research in the field of mycology with the goal of assessing the diversity of macrofungi in the Atlantic Forest. Among the groups of interest are bioluminescent mushrooms, entomopathogenic fungi, and lichenized fungi.

Published Research Articles

Anurans in Conserved and Urbanized Areas of the Municipality of Iporanga, São Paulo State, Brazil – 2010

Researcher: Isaias Santos

Advisor: Dr. Luis Felipe Toledo


UNICAMP

Impact of Partial Tail Loss on the Development of
Dendropsophus elegans Tadpoles – 2010

Researcher: Ana Glaucia da Silva Martins

Advisor: Dr. Luis Felipe Toledo – UNICAMP

Survey of Medium and Large Terrestrial Mammals Using Camera Traps in the Betary Reserve Area – Iporanga (SP) – 2011

Researcher: Ruy dos Santos Barbosa Júnior

Advisor: Prof. Dr. Walter Barrella

PUC- São Paulo

Observations on the Parasitism of Molothrus bonariensis (Aves: Icteridae) on
Zonotrichia capensis (Aves: Passerellidae)

Researchers: Adão Henrique Rosa Domingos and Ana Glaucia da Silva Martins

Neoceroplatus betaryiensis nov. sp. (Diptera: Keroplatidae): First Record of
a Bioluminescent Dipteran in South America

Researchers: Adão Henrique Rosa Domingos, Isaias Santos, Ana Glaucia da Silva
Martins, Grant A. Johnson, Imran B. Viroomal, Sérgio L. Pompéia, et al.
IPBio – Biodiversity Research Institute
IQ – USP – University of São Paulo
UFScar – Federal University of São Carlos (Sorocaba Campus)
UEPG – State University of Ponta Grossa

Leptodactylus flavopictus: Vocalization Activity and Tadpole Redescription

Researchers: Ghuilherme Algustos Alves, Joice Ruggeri, Ana Glaucia da Silva Martins,
Adão Henrique Rosa Domingos, Isaias Santos, and Luís Felipe Toledo
IPBio – Biodiversity Research Institute
UNICAMP – University of Campinas (São Paulo State University)

Global Warming Drives Enigmatic Amphibian Declines in Eastern
Brazil

Researchers: Raoni Rebouças, Marcileida M. dos Santos, Ana Glaucia da Silva Martins
Adão Henrique Rosa Domingos, Isaias Santos, Luís Felipe Toledo
IPBio – Biodiversity Research Institute
UNICAMP – University of Campinas (São Paulo State University)

Influence of Tail Injury on the Development of Dendropsophus elegans
Treefrog Tadpoles

Researchers: Ana Glaucia da Silva Martins, Raoni Rebouças, Adão Henrique Rosa
Domingos, Isaias Santos, Luís Felipe Toledo
IPBio – Biodiversity Research Institute
UNICAMP – University of Campinas (São Paulo State University)

Description of Eoscyphella luciurceolata, a New Genus and Species
Agaricomycetes – Cyphellopsidaceae): A New Lineage of Bioluminescent Fungi

Researchers: Alexandre G. S. Silva-Filho, Andgelo Mombert, Cristiano C. Nascimento,
Bianca B. Nóbrega, Douglas M. M. Soares, Ana G. S. Martins, Adão H. R. Domingos, Isaias
Santos, Olavo H. P. Della-Torre, Brian A. Perry, Dennis E. Desjardin, Cassius V. Stevani,
Nelson Menolli, Jr.
IPBio – Biodiversity Research Institute
IQ – USP – University of São Paulo
IFSP – Federal Institute of Education, Science and Technology of São Paulo
UCLA – University of California, Los Angeles (USA)
CSU – California State University, San Francisco (USA)

Fluorescence in Amphibians and Reptiles: New Cases and Insights

Researchers: Lucas M. Botelho, Suzana E. Martins, Gregory Melocco, Lu.s F. Toledo, Ivan
Sazima, Edelcio Muscat
IPBio – Biodiversity Research Institute
UNICAMP – University of Campinas (São Paulo State University)
Projeto Dacnis

Seasonal Prevalence of Amphibian Chytrid Fungus (Bd – Batrachochytrium dendrobatidis)
in Boana faber Tadpoles Inhabiting Tropical Ponds
Researchers: Joice Ruggeri, Ana Glaucia Da Silva Martins, Adão Henrique Rosa
Domingos, Isaias Santos, Imran Bharat ViroomaL e Luís Felipe Toledo
IPBio – Biodiversity Research Institute
UNICAMP – University of Campinas (São Paulo State University)

A Dataset for Comparative Assessment of
Neotropical Anuran Vocalizations Using Passive Acoustic Monitoring
Researchers: Juan SebastiánCañas, María PaulaToro-Gómez, Larissa Sayuri Moreira
Sugai, Hernán Darío Benítez Restrepo, Jorge Rudas, Breyner Posso Bautista, Luís
FelipeToledo , Simone Dena, Adão Henrique Rosa Domingos, Franco Leandro de Souza,
Selvino Neckel-Oliveira, Anderson da Rosa, VítorCarvalho-Rocha, JoséVinícius Bernardy,
José Luiz Massao Moreira Sugai9, Carolina Emília dos Santos, Rogério Pereira Bastos,
Diego Llusia & Juan Sebastián Ulloa.
IPBio – Biodiversity Research Institute
UNICAMP – University of Campinas (São Paulo State University)
Cornell University
UFSC – Federal University of Santa Catarina
UFG – Federal University of Goiás
Ciudad Universitaria de Cantoblanco
UFMS – Federal University of Mato Grosso do Sul

pt_BRPortuguese

Bioluminescence

BIOLUMINESCÊNCIA

Desde 2009, o IPBio tem desenvolvido diversos projetos voltados à diversidade e ecologia de organismos bioluminescentes, com ênfase nos cogumelos bioluminescentes da Mata Atlântica. Nossos estudos buscam inventariar as espécies que ocorrem em Iporanga e região (incluindo PETAR, PECD, Reserva Betary e áreas adjacentes), compreender sua distribuição geográfica e sazonal, além de descobrir novas espécies. Também realizamos a obtenção de culturas para pesquisas sobre desenvolvimento em substrato, estudos enzimáticos e análises genéticas.

Ao longo de mais de uma década dedicados ao estudo desses fungos, já identificamos cerca de 20 novas espécies, algumas ainda em processo de descrição. Nossa descoberta mais recente foi a Eoscyphella luciurceolata (MDPI, 2023), encontrada no Parque Estadual da Caverna do Diabo (PECD) por biólogos do IPBio. Trata-se do menor fungo bioluminescente do mundo, um achado de grande relevância científica (G1, 2023).

Além dos fungos, nossos estudos noturnos nos permitiram explorar outros organismos bioluminescentes, como vaga-lumes e dípteros. Entre os destaques, descobrimos o primeiro organismo bioluminescente terrestre com luz azul da América Latina: Neoceroplatus betaryiensis. Esta descoberta inédita para a ciência ocorreu na Reserva Betary, e a espécie foi nomeada em homenagem à região (Nature, 2019).

Nosso compromisso com a pesquisa e conservação segue impulsionando novas descobertas, ampliando o conhecimento sobre a incrível diversidade bioluminescente da Mata Atlântica.

Wildlife Monitoring

MONITORAMENTO

IPBio conducts continuous wildlife monitoring in the Betary Reserve, covering fish, amphibians, birds, and mammals. This work is carried out using photography and video equipment, along with advanced technology for bioacoustic research.

O monitoramento dos peixes ocorre em rios e riachos, analisando a diversidade e abundância das espécies. Os anfíbios são estudados por meio de observações noturnas e armadilhas de queda do tipo pitfall trap, técnicas essenciais para o registro de novas espécies e o acompanhamento de populações sensíveis às mudanças climáticas. No caso das aves, utilizamos censos auditivos e visuais para identificar a riqueza e a dinâmica das espécies presentes. Já os mamíferos são monitorados por meio de armadilhas fotográficas, câmeras CFTV e rastreamento de pegadas, possibilitando o registro de espécies de difícil observação direta.

These studies play a crucial role in the conservation of Atlantic Forest wildlife, providing valuable data for science and supporting the development of effective strategies for biodiversity preservation and management.

Bioacoustics

BIOACÚSTICA

O IPBio desenvolve pesquisas em bioacústica na Reserva Betary com o objetivo de estudar os padrões sonoros da fauna local e sua relação com o ambiente. A bioacústica é uma ferramenta poderosa para o monitoramento da biodiversidade, permitindo a identificação de espécies, a análise de comportamentos e a detecção de mudanças ambientais ao longo do tempo.

Os projetos incluem o registro e análise dos chamados de anfíbios, aves e mamíferos, utilizando gravadores automáticos e softwares especializados para processamento e reconhecimento de vocalizações. Nos anfíbios, os estudos buscam compreender variações sazonais nas vocalizações e como fatores ambientais influenciam sua atividade. Já para as aves, a bioacústica auxilia na identificação de espécies presentes na Reserva, mesmo aquelas de hábitos discretos ou difíceis de observar diretamente. Além disso, o uso de microfones ultrassônicos permite registrar vocalizações de morcegos, ampliando o conhecimento sobre esses importantes mamíferos na Mata Atlântica.

Esses estudos fornecem dados essenciais para a conservação da fauna e a criação de estratégias de manejo, contribuindo para um melhor entendimento da biodiversidade acústica da Reserva Betary e de sua importância ecológica.

Amphibians

ANFÍBIOS

A Betary Reserve, localizada em Iporanga, São Paulo, é uma área fundamental para a pesquisa científica e a conservação da biodiversidade, especialmente dos anfíbios. Inserida na Atlantic Forest, um dos ecossistemas mais ricos e ameaçados do mundo, a reserva permite estudos essenciais sobre a herpetofauna local.

Os anfíbios são indicadores ambientais sensíveis a mudanças climáticas, poluição e degradação do habitat. Na reserva, pesquisas monitoram populações de sapos, rãs e pererecas, analisando diversidade, distribuição e impactos ambientais. Técnicas como armadilhas de interceptação, gravação de vocalizações e observação direta são usadas para coletar dados sobre as espécies.

Além da pesquisa, a reserva promove educação ambiental, conscientizando visitantes e comunidades sobre a importância da preservação dos anfíbios e seus habitats, ajudando a combater o desmatamento e a contaminação de corpos d’água. Dessa forma, a Betary Reserve contribui tanto para a ciência quanto para a conservação da Atlantic Forest e o equilíbrio ecológico da região.

Fungi

FUNGOS

A Reserva Betary, sede do IPBio na Mata Atlântica, desempenha um papel crucial no estudo da diversidade de cogumelos bioluminescentes, fungos que parasitam artrópodes e fungos liquenizados. Localizada em um dos maiores e mais bem preservados fragmentos florestais remanescentes da Mata Atlântica, a reserva está cercada por áreas de preservação ambiental, garantindo um ambiente ideal para pesquisas científicas e a conservação da biodiversidade.

Além de sua importância ecológica, a Reserva Betary abriga um inovador projeto de ciência cidadã, que recebe colaboradores de diversas partes do mundo, com formações acadêmicas variadas. Sob a orientação dos biólogos do IPBio, esses participantes auxiliam no avanço das pesquisas, fortalecendo a produção científica e a compreensão das interações entre os macrofungos e o ecossistema.

O elevado esforço amostral e as expedições de campo frequentes, conduzidas em parceria com especialistas de instituições nacionais e internacionais, têm sido fundamentais para ampliar o conhecimento sobre a diversidade fúngica. Essas ações coordenadas vêm revelando novas espécies e padrões ecológicos, consolidando a Reserva Betary como um polo de referência para estudos sobre macrofungos e suas interações ambientais.

Visitas diurnas monitoradas (Grupos de 10 a 50 pessoas)

DIURNAS

Visitas diurnas monitorada (Grupos de 10 a 50 pessoas)
Aqui na Reserva Betary, os visitantes têm a oportunidade de conhecer um Centro de Pesquisas em meio à Mata Atlântica, acompanhados por técnicos especializados em biodiversidade, educação e conservação.

A experiência começa com uma apresentação no auditório sobre o IPBio, com duração média de 30 minutos, essa introdução destaca os projetos desenvolvidos na região, abordando pesquisas científicas, conservação e educação ambiental.

Após a apresentação, os visitantes são guiados por nossas instalações, conhecendo de perto os objetivos científicos de cada estrutura. Durante o percurso, aprendem sobre a fauna, flora, funga e metodologias científicas aplicadas no local.

Entre os espaços visitados, estão a estufa de plantas e anfíbios, sala escuras para observação de rochas fluorescentes, o laboratório de fungos bioluminescentes, os laboratórios de insetos (biotério), o aquário com peixes nativos da Mata Atlântica, além dos recintos dos papagaios e das tartarugas terrestres.

Também exploram trilhas imersas na floresta, proporcionando uma conexão única com a natureza. A visita oferece uma experiência enriquecedora, combinando aprendizado e contato direto com a biodiversidade da Mata Atlântica.

Este tipo de visita deve ser agendado previamente, para grupos de estudantes ou de turistas com o número mínimo de 10 e máximo de 50 pessoas.